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Soluções criativas para reciclar máscaras

A To Be Green encontrou várias soluções criativas e amigas do ambiente para reciclar máscaras.

“A ideia surgiu de um desafio lançado… pela Câmara Municipal da Covilhã, cujas comunidades educativas estavam a tentar encontrar uma solução para o novo resíduo nas escolas”, afirmou o CEO da empresa António Manuel Dinis.

Na escola aprende-se a separar as embalagens e a colocá-las nos respetivos ecopontos. Mas, neste ano letivo, um pouco por todo o país, através desta spin-off da Universidade do Minho, já vai ser possível para alunos e professores separar também as suas máscaras usadas.

Tudo começa nos contentores de pedais para colocação das máscaras. Quando estão cheios, os sacos são fechados e selados e cumprem um rigoroso período de quarentena. De seguida, as máscaras cirúrgicas são separadas das sociais e das KN95, que vão para um segundo lote. Os dois lotes de máscaras usadas tomam rumos diferentes:

•As máscaras cirúrgicas, de polipropileno, são enviadas para uma unidade de processamento industrial, que as vai processar e transformar em pellets, ou seja, em pequenos grânulos, que são também matéria-prima para criar e produzir uma enorme diversidade de objetos.

•As outras máscaras são moídas pela To Be Green e colocadas numa prensa para se transformarem em placas de polímeros. A empresa funde-as e transforma-as numa espécie de barra de plástico, cujo interior inclui todo o material misturado. O resultado são placas de plástico para produzir novos objetos.

Com esta iniciativa “fica montada uma estrutura e uma rede que nos permite separar os têxteis por tipologias e que, por sua vez, vai permitir pegar em alguns materiais, trabalhá-los e dar-lhes uma segunda vida após reciclagem”, conclui o CEO da empresa. O objetivo é também preparar terreno para a recolha seletiva de têxteis que vai passar a ser obrigatória a partir de 1 de janeiro de 2025.