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Perpetuada pelo fado de Amália Rodrigues, a Covilhã é rotulada como cidade neve ou cidade montanha.
É a principal porta de entrada na Serra da Estrela, montanha mais elevada de Portugal continental, confirmada como Geopark Mundial pela UNESCO.
Localiza-se na vertente sudeste desta cadeia montanhosa e é um dos principais centros urbanos do interior português. D. Sancho (1186) tornou-a Sede do termo que viria a estar na origem da província da Beira Baixa e, em 1510, D. Manuel concede-lhe novo foral confirmando a sua importância. Em 1870, a Covilhã era elevada à categoria de cidade, por D. Luís, o que demonstra o sucesso da política de fomento industrial da época.
À beira lã plantada, tornou-se conhecida pela produção de lanifícios, aliás poucos centros urbanos mundiais se podem louvar de assumir a mesma atividade económica regular durante tanto tempo. A lã e os lanifícios estão, assim, no ADN da cidade há mais de oito séculos, até um presente em que os têxteis se aliam às novas áreas da inovação e da vanguarda.
A Covilhã é herdeira de navegadores e cosmógrafos como Pêro da Covilhã, os irmãos Francisco e Ruy Faleiro ou o mestre José Vizinho, que tiveram um papel preponderante nos descobrimentos portugueses. É berço de personalidades das artes e letras como Mateus Fernandes, Eduardo Malta, Costa Camelo, Frei Heitor Pinto, Alçada Batista ou Ernesto Melo e Castro. É um museu a céu aberto de arte urbana que alberga nomes como Rodolfo Passaporte (curvilinismo, 1988), Vhils (2011 e 2013), Bordalo II (2014), Pantónio (2015) ou Bosoletti (2017).

Através do Design e das artes, a Covilhã pode enquadrar toda uma estratégia de reabilitação urbana, aumentar a atratividade cultural, económica e turística, tanto da cidade como do território circundante, e o seu PIB, designadamente no setor das indústrias criativas, com efeito transformador nos modelos de produção e de consumo.
Vitor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã